quinta-feira, 3 de maio de 2012

Noções e concepções de matemática financeira

Algumas vezes Papai e Mamãe nos ensinam a guardar as moedas em um porquinho,mas ao quebrar esse cobiçado objeto não temos o equilíbrio necessário para saber como gastar esse santificado dinheiro e como melhor aplicar essa primeira economia,Porém,infelizmente, os currículos escolares não privilegiam, em seus conteúdos, noções reais de matemática financeira e se limitam, geralmente, a noções de porcentagem e nada mais profundo,e, situações do cotidiano que envolvem a administração do orçamento diário das pessoas são desenvolvidas, inconscientemente, por cada um e,às vezes, a vida das pessoas é bem comprometida por causa disso.



É possível que algumas situações relacionadas com a administração do dinheiro, nas suas necessidades indispensáveis, são influenciadas por noções psicológicas, como a compulsividade e impulsividade, e que levam elas, nas situações que as pessoas equilibradas comprariam o básico,essas pessoas extravasam e perdem o limite dos gastos e desprezam qualquer estabilidade financeira, tendo assim, uma série de débitos relacionados e torna a vida dessas pessoas numa rotina de cobranças e de ausência de investimentos mais seguros,futuramente, pois, necessidades com a saúde e imprevistos acontecem, e é primordial uma educação para gastos e uma compreensão da aplicação coerente do dinheiro.



Assim, é importante nos conteúdos referentes a relação com o dinheiro não ficarem apenas na análise trivial da porcentagem, mas nas situações envolvidas, discutir essa taxa e se essa porcentagem, é a melhor escolha e se vale a pena adquirir esse objeto que gera essa situação.Logo, é primordial um ensino que desenvolva essa estimativa nas pessoas e o professor inserido nesse contexto possa perceber se as pessoas com a pré- disposição a gastos desnecessários e sua compulsão por essas aquisições.



Recentemente, o Globo Repórter, repercutiu algumas situações que envolviam a administração do dinheiro, e lá ficou claro que devemos repensar a nossa educação financeira e que a escola deve, quando possível, gerir essa capacidade de lidar com o dinheiro e fazer reflexões profundas sobre o que é necessário ou não na vida das pessoas e estar atenta a questões psicológicas que levam os alunos a algumas situações de descontrole.Por exemplo, O TOC( Transtorno Obsessivo e Compulsivo) o qual em algumas de suas facetas levam a gastos descontrolados e trazendo uma vida de infinitos problemas aos envolvidos.Desse modo, devemos rever os nosso currículo e inserir, quando possível,uma educação menos tímida no âmbito financeiro.


O mais importante que fazer um porquinho, que é uma iniciativa salutar, e guardar as sagradas moedas, é como investir essas economias e como melhor aplicar esses recursos, podendo a longo prazo, fazer bons investimentos e gastar com o que é, realmente, necessário e como estamos inseridos nisso, devemos refletir sobre o fazer economia e perceber que não se aprende apenas em casa,involuntariamente, noções financeiras e inserir na escola essa ideia.

Um comentário:

  1. Interessante.. nunca tinha parado para olhar isso de uma visão matemática. É bem legal, e se pararmos pra observar, quase tudo ao nosso redor pode ser visto matematicamente. ADOREI !


    Amanda Nunes - 9° ano.

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